Mais de duas mil mulheres e homens, de todas as idades, iniciaram este sábado em Lisboa uma marcha para pedir igualdade e justiça social para as mulheres, no âmbito da manifestação nacional organizada pelo Movimento Democrático das Mulheres.
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Os manifestantes concentraram-se cerca das 14:30 horas, na praça dos Restauradores, em Lisboa, em marcha até à praça do Município.
Presentes na manifestação estão elementos da direção do Movimento Democrático das Mulheres (MDM) e dos seus núcleos regionais e outras organizações que decidiram associar-se ao protesto, como é o caso da Associação Portuguesa de Juristas Democratas.
"Concretizar os direitos das mulheres na lei e na vida", "Mulheres em luta pelo trabalho com direitos e contra a precariedade" e "Sem igualdade não há liberdade" são algumas das frases exibidas nos cartazes.
Em declarações à agência Lusa, Regina Marques, da direção nacional do secretariado executivo do MDM, salientou que a questão laboral é o principal obstáculo à igualdade no tratamento das mulheres, sendo esse o tema da manifestação.
Jerónimo: "Mulheres importantes estão em manifestação e não em congresso do CDS"
Jerónimo de Sousa juntou-se à manifestação e reiterou a defesa por "salários e horários mais dignos e justos".O secretário-geral do PCP afirmou que "as mulheres importantes" estão na manifestação em Lisboa e não no 27. º Congresso do CDS-PP, em Lamego, ao saudar o desfile pelas ruas da Baixa da capital.
"Eu não entro nessa medição de forças. As mulheres importantes estão aqui hoje, não no congresso do CDS. As mulheres importantes estão aqui a lutar pelos salários, seus direitos e horários, coisas que não passam pelo congresso do CDS", disse Jerónimo de Sousa, questionado pelos jornalistas sobre as declarações da presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, ao "Expresso".
Na entrevista, Assunção Cristas afirma que se vê como primeira-ministra e diz considerar-se melhor do que o novo líder do PSD, Rui Rio.