O histórico dirigente socialista Manuel Alegre apelou, esta terça-feira, ao voto no PS e em António Costa porque Portugal não está condenado à "fatalidade", e o Governo, diz, tem pautado a sua atuação por uma "colossal manipulação" e "batota".
Corpo do artigo
"António Costa e o programa do PS mostraram que, mesmo sem violar as regras, sem entrar em aventuras perigosas, é possível fazer diferente, é possível fazer melhor, não há só um caminho. Não estamos condenados à fatalidade", vincou Alegre num comício na Feira Internacional de Lisboa (FIL).
Para o antigo candidato presidencial, o PS não está a lutar nas legislativas de domingo apenas contra a coligação PSD/CDS-PP: "Estamos a lutar contra poderosíssimos interesses económicos, financeiros e mediáticos que estão por detrás deles", advertiu, perante aplausos dos presentes, que lotavam um dos pavilhões do espaço na capital.
O PS, prosseguiu Alegre, "não tem bancos, não tem jornais, não tem televisões, não tem empresas de sondagens", mas tem "história e valor" e um líder, António Costa, "que é hoje um garante de uma mudança com segurança e confiança".