O diretor digital editorial da Global Media Group participou numa experiência holográfica na conferência "JN Somos Liberdade", que está a decorrer, este domingo, na Casa da Música, no Porto. Manuel Molinos considera que esta tecnologia pode ter inúmeras potencialidades na comunicação.
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Os hologramas do diretor digital editorial da Global Media Group e da jornalista Joana Moreira Soares foram o ponto de partida para uma breve conversa sobre as potencialidades da inovação no quotidiano do jornalismo.
A experiência holográfica, desenvolvida por empresa do Porto chamada GEMA, mostrou como os hologramas podem servir para fazer entrevistas a vários quilómetros de distância ou ser usados, por exemplo, em festivais de música. A técnica de luz cria a ilusão de tridimensionalidade e pode reproduzir a imagem de pessoas ou objetos à distância.
"São inúmeras as possilidades com esta solução tecnológica", afirmou Manuel Molinos. Além de "potenciar novas formas de comunicação", disse o diretor digital editorial da Global Media Group, os hologramas podem criar "conteúdo mais impactante" e gerar interação, aumentando o "engagement". A tecnologia, disse Manuel Molinos, permite que os jornalistas não tenham de estar fisicamente próximos dos seus entrevistados, por exemplo.
A celebrar 136 anos, o JN tem olhado para a inovação como um aliado. "O JN olha para a inovação como um compromisso de continuar a chegar aos leitores, apesar de todos os algoritmos, e cumprir a missão de informar", concluiu Manuel Molinos. Tal como em 1888, e com recurso às novas tecnologias, seja a Internet, as redes sociais ou os hologramas, continuará a haver uma "porta do JN para o Mundo", apontou o diretor digital editorial da Global Media Group.