O chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, cancelou a sua ida a Roma no sábado para a elevação de Tolentino Mendonça a cardeal, para estar presente nas cerimónias fúnebres do fundador do CDS Freitas do Amaral.
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Esta informação foi esta quinta-feira avançada à agência Lusa por fonte oficial da Presidência da República, que adiantou que a curta cerimónia comemorativa da implantação da República marcada para sábado de manhã, nos Paços do Concelho, em Lisboa, se deverá manter.
O fundador do CDS e antigo ministro Diogo Freitas do Amaral morreu esta quinta-feira, aos 78 anos. O corpo vai estar em câmara ardente a partir das 17 horas de sexta-feira, no Mosteiro dos Jerónimos, onde se realizará uma missa de corpo presente, às 19 horas.
No sábado, às 12 horas, haverá uma missa no Mosteiro dos Jerónimos, celebrada pelo bispo auxiliar de Lisboa, seguindo o cortejo fúnebre, às 13 horas, para o cemitério da Guia, em Cascais.
A Presidência da República tinha confirmado na quarta-feira que Marcelo Rebelo de Sousa iria viajar para Roma no sábado, após a cerimónia comemorativa do 5 de Outubro, para a elevação de Tolentino Mendonça a cardeal, no Vaticano, regressando a Lisboa no mesmo dia.
O Presidente da República expressou logo no início de setembro a sua intenção de estar presente no consistório no qual José Tolentino de Mendonça será elevado a cardeal, e a deslocação foi autorizada pela Assembleia da República numa reunião da Comissão Permanente no dia 11 de setembro.
A cerimónia do 5 de Outubro deste ano foi ajustada para um formato mais curto, sem discursos, por se realizar na véspera das eleições legislativas de domingo.