O presidente da República garantiu, esta sexta-feira, que está a acompanhar "atentamente" a situação em torno da comissão parlamentar de inquérito (CPI) da TAP. Marcelo Rebelo de Sousa entende que, "neste momento", deve manter-se em silêncio, mas adiantou que falará ao país "quando for necessário, se for necessário".
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"Tudo o que eu disse há 15 dias mantém-se exatamente nos termos em que disse", referiu o chefe de Estado, à porta do Palácio de Belém, repetindo que está a acompanhar "atentamente" os desenvolvimentos da CPI, "quer na parte económica, quer na parte política".
Questionado sobre a manchete do "Expresso" desta semana - que garante que o presidente não segurará o primeiro-ministro se João Galamba cair -, Marcelo frisou apenas: "Se houver necessidade de eu me pronunciar outra vez sobre esta matéria, e [sobre] todas as matérias do país, faço eu, não tenho porta-vozes".
Na curta declaração aos jornalistas, em plena rua, o presidente insistiria mais vezes na ideia de que ninguém fala por si: "Quando for necessário, se for necessário e nos termos em que entender [serem] necessários, faço uma declaração", repetiu.
Sobre a audição do ministro João Galamba, a atuação do SIS ou a eventualidade de ouvir os partidos, deu a mesma resposta: "Não tenho nada a dizer sobre nenhuma dessas matérias neste momento".