Marcelo lamenta morte de médico e defende "adequados meios e carreiras no SNS"

Marcelo Rebelo de Sousa
Miguel Figueiredo Lopes / Presidência/ AFP
O presidente da República lamenta a morte de um médico com covid-19 em Portugal e a esse propósito defendeu que os profissionais de saúde merecem os adequados meios e carreiras no Serviço Nacional de Saúde.
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Numa nota publicada no portal da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa afirma que esta morte "na frente de combate" à covid-19 vem lembrar "a grande dedicação e risco dos profissionais de saúde na luta contra a pandemia, que pode mesmo atingir o sacrifício supremo da vida".
"Todas as palavras não são demais para sublinhar e elogiar este esforço, que merece mais do que palavras e reconhecimento, merece os adequados meios e as adequadas carreiras no seio do SNS. E também nos lembra que a pandemia ainda não está dominada e que as medidas de precaução continuam a impor-se", acrescenta o chefe de Estado.
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Marcelo Rebelo de Sousa apresenta "sentidas condolências" à família e amigos do médico que morreu no Hospital de São José e também ao Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central.
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Este é o primeiro caso conhecido de uma morte com covid-19 neste grupo profissional em Portugal. O médico, de 68 anos, estava internado há mais de 40 dias nos cuidados intensivos e terá sido infetado por um colega. Era especialista em medicina geral e familiar e trabalhava no serviço de gastrenterologia do Hospital Curry Cabral.
A pandemia de covid-19, doença provocada por um novo coronavírus detetado em dezembro do ano passado na China, atingiu 196 países e territórios e provocou mais de 450 mil mortos a nível global, segundo um balanço feito pela agência de notícias francesa AFP.
