O presidente da República afirmou, esta sexta-feira, estar "mais feliz" com a execução dos fundos comunitários, mas alertou que é preciso acelerar a sua aplicação por ser uma "oportunidade única" face à situação do mundo e da Europa.
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"Fico feliz quando hoje vi um número. Que chegaram aos beneficiários finais 1900 milhões de euros, 30% do dinheiro que já recebemos e não os 1700 milhões, como há uns meses. Fiquei mais feliz. Mas vai acelerar e deve acelerar", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, que discursava, em Viana do Castelo, durante as comemorações do segundo aniversário do Associação Empresarial do Minho (AEMinho).
O chefe de Estado insistiu que os fundos comunitários disponibilizados ao país são "uma oportunidade que pode ser única face à situação de mudança no mundo e da Europa".
"É muito simples. Trata-se, primeiro, de garantir que há a máxima utilização possível desses fundos", frisou, adiantando que as "finalidades dos fundos devem ser partilhadas, explicadas e assumidas", apontando os exemplos das áreas da transição energética, que vai ter acesso a vários milhares de milhões, e do hidrogénio verde.
"Tem de se saber exatamente o que se passa. Porque não só os fundos do Plano de Recuperação e Resiliência, são os fundos do 2030 (...) Gerir bem os fundos não é para ter sucesso político imediato para ninguém, para uns ou para outros. É para o país ter sucesso a médio e logo prazo. Depois se houver efeitos colaterais que beneficiem A, B, C ou D, são efeitos colaterais. Não são efeitos principais", disse.