Marcelo Rebelo de Sousa revelou este sábado que, tal como os bombeiros, olhou com "desconfiança" para a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) quando esta entidade surgiu. "Não fui admirador da criação da ANEPC", confessou. Quando se aproxima uma época "exigente" de fogos florestais, defendeu ainda que a "convergência é fundamental", apelando ao diálogo desde logo com o Governo.
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No congresso da Liga dos Bombeiros Portugueses, em Gondomar, o presidente da República destacou que "são insubstituíveis".
"Ninguém pode substituir os bombeiros", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, notando que é preciso colocá-los "na agenda" do poder político e não apenas na agenda mediática.
"Não há ninguém nos milhões e milhões de portugueses que não se reconheça em vós, não vos admire e respeite", afirmou ainda, dizendo que nunca se esquecerá e não voltará a sentir a mesma emoção que sentiu no momento da continência à chegada ao congresso.
Já em declarações aos jornalistas, preocupado com as mudanças estruturais em curso, defendeu que "a convergência é fundamental" e apelou ao "diálogo" entre as várias entidades envolvidas no combate aos incêndios, quando se aproxima a época de fogos florestais, que "vai ser exigente".