Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que vai "esperar pelo inquérito" ao caso dos dois militares do curso de Comandos que foram hospitalizados. Um dos formandos foi sujeito, este domingo, a um transplante de fígado. O outro já teve alta hospitalar.
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À margem de uma visita à Feira do Livro de Lisboa, o presidente da República disse que estão a ser colocadas "várias hipóteses" em cima da mesa para explicar as hospitalizações de dois formandos.
No sábado, o Estado-Maior do Exército ordenou a interrupção do 138.º Curso de Comandos até ao apuramento do processo de averiguações.
Dias antes, soube-se que dois militares daquela formação foram hospitalizados depois de sofrer paragens cardiorrespiratórias.
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Durante este domingo, a Presidência da República emitiu uma nota onde dava conta que o presidente da República "tem acompanhado (...) o estado de saúde do militar dos Comandos internado no Hospital de Curry Cabral".
O militar em causa realizou, também este domingo, um transplante de fígado, informou a Presidência da República na mesma nota.
O outro militar teve alta hospitalar do Hospital Amadora-Sintra, anunciou o Exército na quinta-feira.
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que se trata de uma "situação diferente da de 2016", quando dois formandos dos Comandos morreram, em setembro daquele ano, depois de sofrer um "golpe de calor". Hugo Abreu e Dylan Silva tinham 20 anos.
Três dos 19 militares julgados foram condenados a penas entre os dois e os três anos, suspensas na sua execução.
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