Marlene Fernandes: de mochileira a caçadora com "paixão" alheia às críticas
Marlene Fernandes cresceu a ajudar o pai e orgulha-se de caçar javalis. Num universo de homens, já ouviu algumas vezes: "Vê lá se não matas ninguém!".
Corpo do artigo
Marlene Fernandes era ainda menina quando começou a ir à caça com o pai, Mário. “Era a mochileira”, lembra, sorriso brilhante no rosto por mor da lembrança antiga. Naquela época, a função não significava mais do que levar a merenda e carregar “um coelhito ou uma perdigota, para um gajo andar mais à vontade”, aduz o progenitor, gargalhada larga, que toda a gente conhece por “Farrapilha”. As memórias do início de uma “paixão” estão remetidas para quando tinha 13 anos. A carta de caçador só a tirou há quatro, quando somava 35.
