Marques Mendes promete que fará presidências abertas em todo ao país e nas comunidades

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Marques Mendes prometeu, este sábado, em Macedo de Cavaleiros, que quando for presidente da República vai fazer presidências abertas junto das comunidades portuguesas e em todo o país.
"A primeira será aqui em Trás-os-Montes e nas Beiras e será subordinada à ideia do desenvolvimento do Interior. Terá na agenda dois temas relevantes: a educação e o emprego", prometeu aos apoiantes que participaram num almoço-comício em Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, onde começou a campanha eleitoral na cidade de Mirandela, durante a manhã.
A educação será um dos temas eleitos pelo agora candidato a presidente se for eleito. "É importante sublinhar, realçar e aplaudir o esforço notável que aqui nesta região e em todo o país, no Interior, tem sido feita e de uma forma muito particular no ensino superior", explicou.
Se o elevador social é o primeiro ponto da agenda se ganhar as Presidenciais, o emprego surge como segundo. "Porque depois do grande investimento na educação, temos de reforçar agora novas políticas públicas que ajudem ao investimento e ao emprego no Interior de Portugal. É assim que se faz coesão territorial". afirmou. O segundo compromisso que fez prende-se com "a valorização dos jovens", para "dar mais voz à juventude" e Marques Mendes realçou a presença de um adolescente que leu uma carta a cumprimentá-lo durante o comício.
Para valorizar a juventude quer ter um jovem no Conselho de Estado. "Eu sei que os meus adversários não gostam muito da ideia de colocar um jovem no Conselho de Estado e desvalorizam, mas acho que fazem mal. O que eu quero, ao colocar, pela primeira vez, em Portugal, um jovem no Conselho de Estado é dar a oportunidade à juventude para ter mais voz e para terem mais poder de intervenção", salientou, de modo a evitar "que milhares de jovens saiam de Portugal para o estrangeiro, à procura de melhores salários e melhores condições de vida".
Para além disso, prometeu que quer ser um presidente apostado na coesão nacional, em segundo lugar, um presidente com experiência, "porque em Belém a experiência conta", destacou, e, finalmente, um presidente com grande esperança no futuro.
Marques Mendes garante que seria um presidente a olhar para o país, porém sem esquecer a Europa "onde neste momento há problemas de fragilidade política, de fragilidade económica e de perda de competitividade em relação à China e aos Estados Unidos".
Por isso, defende que o presidente da República deve ser "uma pessoa com experiência para conseguir ajudar e dar a volta à situação em muitos problemas que se acumularam ao longo dos anos". Para o ex-comentador da televisão, ter experiência "não é resignação, mas capacidade de arbitrar conflitos para que o país viva a estabilidade", tanto mais, frisou que "não podemos ter eleições de dois em dois anos. Os portugueses precisam de estabilidade e precisam de tranquilidade".
Quer também ser presidente para lidar com o governo e com os partidos "para fomentar consensos entendimentos e convergências para muitos assuntos", afirmou.
Ser um Chefe de Estado com esperança futuro, é outra ambição de Marques Mendes. "Alguém que vê em cada problema, não uma fatalidade, mas uma nova oportunidade", justificou, porque apesar do muito que foi feito após o 25 de abril, subsistem em Portugal "muitas injustiças, muitas desigualdades entre as pessoas e entre as regiões, entre as pessoas mais ricas e as pessoas mais pobres, entre as regiões do Litoral e do Interior".
Para acabar com as desigualdades, defende que o país precisa "de fomentar a melhoria dos salários, a melhoria das pensões e reforma de milhares e milhares de pensionistas".
Ser um presidente passivo não está nos planos de Marques Mendes. "Não serei como a rainha de Inglaterra", disse garantindo que "quer ser ativo e interventivo".
