Os doentes crónicos terão de ir à farmácia de dois em dois meses para aviar a medicação, apesar das receitas preverem embalagens para 12 meses. O objetivo é reforçar a adesão terapêutica e monitorizar a segurança e efetividade dos tratamentos. Farmacêuticos vão aceder às últimas receitas e enviar mensagens a médicos.
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Uma portaria, publicada esta quinta-feira em Diário da República, reforça a intervenção das farmácias junto dos doentes crónicos, mas não permite que os farmacêuticos façam a renovação automática da prescrição, como chegou a ser anunciado pelo Governo.
O diploma, assinado pelo ministro da Saúde, Manuel Pizarro, visa "garantir uma melhor adaptação da prescrição e dispensa às necessidades dos utentes com patologias crónicas, clinicamente estabilizados, facilitando a sua vida e libertando o médico prescritor de tarefas administrativas".