Medicamento inovador para o cancro é cada vez mais utilizado e faz disparar gastos
Múltiplas indicações do pembrolizumab fizeram disparar despesa dos hospitais com medicamentos nos últimos anos. Fármaco deve perder exclusividade do mercado em 2025.
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A despesa dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com medicamentos não pára de aumentar e os oncológicos representam um terço do total. Dentro desta classe, há um fármaco que tem contribuído significativamente para estes resultados. Aprovado para o melanoma em 2015, o pembrolizumab soma duas dezenas de indicações terapêuticas aprovadas, o que fez disparar o número de tratamentos e os custos. Em sete anos, o SNS pagou mais de 250 milhões de euros por esta imunoterapia que reduz o risco de recidivas e aumenta a sobrevivência dos doentes.
De janeiro a novembro do ano passado, os hospitais do SNS gastaram 1858 milhões de euros com medicamentos, mais 200 milhões do que no período homólogo de 2022, segundo o último relatório de monitorização do consumo de medicamentos em meio hospitalar do Infarmed.