Estado garante desconto de 90%. Neurologistas saúdam avanços nos diagnósticos genéticos e outros que estão a tornar cirurgias menos invasivas.
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Já está a ser comparticipado o medicamento em emergência para crianças e jovens com epilepsia. Com o apoio do Estado o custo do fármaco que controla crises epiléticas em segundos caiu 90% para Para a neuropediatra e coordenadora da Delegação Centro da Liga Portuguesa Contra a Epilepsia (LPCE) é um “marco importante” no acesso ao tratamento que ajuda a evitar sequelas.
“Pela primeira vez consigo passar um medicamento que é o Buccolam Midazolam intrabucal, que atua como terapêutica de SOS em caso de crise convulsiva, a um preço compartilhado pelo Estado português. Estamos nesta luta há quase uma década”, afirmou Cristina Pereira em conversa ao JN a propósito do Dia Internacional da Epilepsia que esta segunda-feira se assinala. Esta foi a segunda “conquista” depois de, em setembro de 2021, o fármaco ter começado a ser vendido em Portugal, vários anos depois de já estar disponível nas farmácias de vários países europeus.