Associação contesta a realização de consultas e dos procedimentos de interrupção voluntária da gravidez até às 10 semanas nos cuidados primários do Serviço Nacional de Saúde. O PCP quer ouvir Fernando Araújo no Parlamento.
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A Associação de Médicos Católicos Portugueses considera que o aborto nos centros de saúde “põe em causa a saúde pública”, manifestando “firme oposição à realização das consultas de interrupção voluntária da gravidez (IVG) nas unidades de cuidados primários, como anunciou o ministro da Saúde, Manuel Pizarro. O PCP já requereu, com caráter de urgência, a audição do diretor executivo do SNS, Fernando Araújo, na Assembleia da República.
Tendo em conta o estudo revelado pela Entidade Reguladora da Saúde sobre o “Acesso à Interrupção Voluntária da Gravidez no Serviço Nacional de Saúde”, os médicos condenam a intenção do ministro Manuel Pizarro de “descentralizar” a interrupção voluntária da gravidez até às 10 semanas.