Médicos em greve para pressionar Governo antes da promulgação de diploma
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) admitiu manter as atuais 18 horas por semana nas urgências até 2025, bem como majorar o trabalho suplementar anual até às 200 horas em 2024. Sem acordo e com a legislação da dedicação plena já aprovada, os médicos do Norte voltam à greve para mostrar descontentamento.
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O objetivo é também “pressionar o Governo” a melhorar os diplomas, antes de serem enviados ao presidente da República.
As propostas finais que o sindicato apresentou sobre os projetos de diplomas do Governo, tornadas públicas no site do SIM, mostram as cedências feitas na fase final da negociação. O sindicato, dirigido por Jorge Roque da Cunha, chegou a aceitar adiar para 2026 a aplicação do horário de 12 horas de urgência por semana, uma reivindicação antiga. O aumento do limite das horas extra anuais, das atuais 150 para as 250 horas por ano, também muito contestado, recebeu uma contraproposta do SIM: 200 horas no próximo ano e 180 horas em 2025.