Grupo com cerca de 6800 médicos aguarda por decisão de Marcelo e dos sindicatos médicos. Querem que as negociações continuem porque "o SNS está numa situação catastrófica" e não pode esperar meses pela resolução dos problemas.
Corpo do artigo
Desde terça-feira, dia em que se instalou a crise política com a demissão de António Costa, que não se fala de outra coisa. As dúvidas são muitas, mas "o grupo mantém-se unido", afirma a médica Carla Meira.
Na rede social telegram, o movimento "Médicos em Luta" conta com cerca de 6800 médicos. Destes, mais de 2500 já apresentaram nos seus hospitais minutas de indisponibilidade para trabalho extraordinário acima das 150 horas anuais obrigatórias, o que está a provocar enormes constrangimentos nos serviços de urgência de todo o país. Embora esse não seja o principal tema da semana, "há médicos que estão a colocar as minutas agora, com efeitos em dezembro", acrescenta Carla Meira.