Há um ano que a prescrição de exames médicos de forma eletrónica nos cuidados de saúde primários passou a abranger todas as áreas e, desde essa data, mais de 24 milhões de requisições eletrónicas foram emitidas, das quais cerca de 22 milhões sem papel.
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A emissão de mais de 90,7% do total de receitas para exames em formato digital permitiu poupar 45 mil resmas de papel num ano, estimam os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).
Ao JN, os SPMS explicam que "as endoscopias gastrenterológicas, a medicina física e reabilitação, a pneumologia, a imunoalergologia e a radiologia são algumas das áreas abrangidas, estando disponíveis resultados de TAC e de colonoscopias".
Realçando que "a desmaterialização da requisição é uma importante componente do projeto Exames sem Papel", os SPMS referem, contudo, que "o principal desígnio é a partilha de resultados dos exames", que permite ao utente e ao médico terem acesso à informação clínica, assim que é disponibilizada pelos prestadores na aplicação SNS24.
Resultados partilhados
"Desde maio de 2022, foram partilhados digitalmente 38,7 milhões de resultados de Meios Complementares de Terapêutica e Diagnóstico".
Os SPMS adiantam que "a partilha eletrónica de resultados traduz-se em ganhos ambientais, económicos e de eficiência para o SNS e para os utentes. Estima-se que foram poupadas mais de 45 mil resmas de papel no último ano".