Gaia pediu 636 profissionais, mas obteve autorização para 40. Os planos de atividade e orçamento negociados com a Saúde ainda não foram todos aprovados por Medina.
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A autonomia prometida aos hospitais EPE (entidade pública empresarial) para fazerem investimentos e contratarem recursos humanos está a ser limitada pelo Ministério das Finanças. Negociados com a Saúde no ano passado, os planos de atividade e orçamentos (PAO) 2023- 2025 estão a ser aprovados a conta-gotas e com cortes, sobretudo ao nível da contratação dos profissionais. O Ministério de Fernando Medina garante que “aprova as propostas sempre que estejam assegurados o rigor e a coerência orçamental com os limites de despesa aprovados” no Orçamento do Estado, permitindo aumentos quando os investimentos são assegurados por fontes como os fundos comunitários.
O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho propôs a contratação de 636 colaboradores de todas as categorias profissionais, mas só obteve autorização para contratar 40. Pediu também para converter 135 contratos de trabalho e recebeu luz verde para 48. Ao nível do investimento, foram aprovados os 34,5 milhões de euros propostos.