Portugal registou sete mortes e 749 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Há menos internados, também.
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A Direção-Geral de Saúde (DGS) registou 749 casos e sete mortes associadas à covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, foram contabilizadas 1069279 infeções por SARS-CoV-2, às quais estão associadas 17975 mortes.
Os números evidenciam uma quebra ligeira face aos 755 casos registados ontem (menos seis), mas mostram uma tendência de descida da infeção, com menos 136 infeções face às 885 registadas na quinta-feira da semana passada.
Contas feitas, o mês de setembro termina com 31352 casos de covid-19 acumulados, menos de metade dos 69296 registados em agosto e quase um terço das 89074 infeções totalizadas em julho. Os números regressam, assim, para um patamar próximo dos 30464 anotados em junho.
A mortalidade acompanha a tendência, com o mês de setembro a terminar com 232 óbitos, abaixo dos 382 registados em agosto e dos 265 reportados em julho.
Nos hospitais, há menos 20 internados. Do total de 366 pessoas acamadas, 66 são doentes considerados graves, menos dois do que no domingo.
Num mês, o total de internados caiu quase para metade, de 705, a 30 de agosto, para os atuais 366. Entre os doentes graves, a quebra foi mais significativa, com os internamentos em unidades de cuidados intensivos a diminuírem de 149 para 66.
Segundo os dados da DGS, desde 17 de junho (364 acamados) que não havia tão poucos doentes hospitalizados. Em UCI, os registos recuam a 8 de junho, quando havia 66 doentes considerados graves hospitalizados.
Os dados mostram um aumento dos casos ativos (mais 116) para 30611, enquanto os recuperados são agora 1020693, mais 626. Os contactos sob vigilância das autoridades diminuíram em 88, para 27353.
Dos sete mortos reportados esta segunda-feira, seis homens e uma mulher, cinco tinham mais de 80 anos. Esta faixa etária, de longe a mais penalizada pela covid-19, representa 65% do total de óbitos nacionais, 11724 vidas perdidas desde o início da pandemia.
Entre as outras vítimas mortais foi reportado o óbito de um homem com mais de 70 anos - escalão com 21% do total de óbitos - e outro na faixa do 60-70 anos, que corresponde a 9% do total de mortes desde o início da pandemia.
Por regiões, Lisboa e Vale do Tejo é a mais afetada pela covid-19, acumulando 413548 casos e 7674 mortes, uma nas últimas 24 horas, período no qual reportou 276 novos casos, o número mais elevado a nível nacional.
Segue-se a Região Norte, tanto nas últimas 24 horas como desde o início da pandemia. Os 214 novos casos e as duas mortes reportadas pela DGS esta quinta-feira elevam para 410235 as infeções assinaladas na zona mais setentrional do país desde o início da pandemia, às quais estão associadas 5555 mortes.
A Região Centro, terceira mais afetada a nível nacional, foi a mais penalizada pela mortalidade da doença nas últimas 24 horas, ao registar três mortes e 121 novos casos. Números que elevam os totais para 3145 mortos e 142850 infeções.
No Alentejo foram notificados 41 casos, para um total de 38862 (e 1024 mortes) desde o início da pandemia, enquanto o Algarve acumulou 69 infeções e registou mais um óbito, para 463, de um total de 42668 infeções registadas desde março de 2020.
Os Açores registam 8850 casos (mais 10) e 42 mortos, enquanto a Madeira acumula 12266 (mais 18) e 72 óbitos desde o início da pandemia.