Despacho fixa limite de 2212 lugares. Atraso na publicação é “inaceitável” e prejudica captação, critica bastonário.
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O Governo abriu um total de 2212 vagas para colocar médicos especialistas no SNS, menos cerca de uma centena do que as autorizadas na mesma época do ano passado. Ainda assim, há muito mais vagas do que recém-especialistas, o que para a Ordem dos Médicos é “perfeitamente aceitável” para garantir as escolhas dos médicos. Já “inaceitável” foi a demora na publicação do mapa de vagas, critica o bastonário Carlos Cortes.
Um despacho publicado anteontem em Diário da República fixa um total de 1256 vagas para especialiades hospitalares, mais 904 para Medicina Geral e Familiar e 52 para Saúde Pública. Tal como já tinha acontecido noutros anos, o número de vagas é superior ao número de recém-especialistas que terminaram a formação na primeira época deste ano porque o objetivo é tentar atrair médicos que estejam fora do SNS (no privado ou estrangeiro). Há cerca de um mês, para evitar a fuga de médicos do SNS enquanto o despacho não saía, o Governo autorizou os hospitais a contratarem excecionalmente 250 recém-especialistas.