Estudo alerta para baixa eficiência formativa, questionando exigência na admissão e preocupação em gerar receitas.
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Baixa eficiência formativa, com o número de diplomados a representar 60% dos que entram em cursos de mestrado. Notas finais dois valores acima das de licenciatura. O retrato dos mestrados em Portugal, feito por investigadores do Centro de Investigação de Políticas do Ensino Superior, aponta o dedo à “baixa exigência de admissão” e à preocupação das instituições “em gerar receitas”. Recomendando-se uma análise pelos “mecanismos de garantia de qualidade externos às instituições”.
O segundo ciclo de estudos assistiu a uma expansão significativa, com quase 80 mil matriculados no ano passado. Contudo, o número de diplomados “ficou-se por cerca de 22 mil”, quando se esperaria que “o número de diplomados em cada ano se aproximasse de metade do total dos inscritos”, lê-se no estudo realizado por Cláudia S. Sarrico e Pedro Luís Silva a pedido do presidente da comissão que está a avaliar o Regime Jurídico das Instituições.