Problema afeta todo o tipo de fármacos. Gestores garantem que têm sido encontradas soluções para não prejudicar os doentes, mas é mais um peso sobre os já parcos recursos.
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A esmagadora maioria dos hospitais do SNS considera as ruturas de medicamentos um problema grave e quase metade (48%) admitem que estas falhas ocorrem diariamente. Os dados constam do último barómetro, promovido pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), que também aponta a carência de recursos humanos, nomeadamente de farmacêuticos hospitalares, com uma das principais barreiras no acesso ao medicamento.
No Índex Nacional do Acesso ao Medicamento Hospitalar 2024, que é apresentado hoje em Lisboa, as ruturas de medicamentos voltam a ser classificadas como um problema grave que afeta todo o tipo de medicamentos por 93% dos hospitais que responderam ao estudo (29 das 42 instituições).