Segundo estudo do Laboratório de Ambientes de Trabalho Saudáveis regista um agravamento da saúde e bem-estar dos trabalhadores portugueses.
Corpo do artigo
Metade dos trabalhadores portugueses, de todos os setores de atividade, apresenta, pelo menos, três dos principais sintomas de burnout: exaustão, irritabilidade e tristeza. Se se considerar aqueles que têm pelo menos um destes, a percentagem sobe para os 76%. A conclusão é do estudo anual do Laboratório Português de Ambientes de Trabalho Saudáveis (LabPATS), apresentado esta quinta-feira, que trabalha com uma amostra de organizações e trabalhadores portugueses para aferir o estado de saúde e bem-estar em contexto laboral em Portugal.
Tânia Gaspar, coordenadora do instituto responsável pela análise, faz um ponto de situação: o panorama está pior do que no ano anterior. Comparativamente com o último e primeiro estudo realizado pelo LabPATS, apresentado no ano passado, “aumentaram os riscos para a saúde e bem-estar dos trabalhadores”. Problemas na relação com a liderança, falta de recursos para a saúde e, em particular, para a saúde mental mantêm-se três dos pilares mais preocupantes.