Milhares de portugueses multados por falta de chip e registo dos animais
Estratégia Nacional para Animais Errantes quer aumentar fiscalização da identificação eletrónica, que tem como objetivo travar o abandono animal.
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Desde 2019, ano em que entraram em vigor as novas regras de identificação de animais de companhia, foram registadas quase 17 mil contraordenações por falta de microchip, registo e licença. Só este ano houve, em média, 10 coimas por dia. A falta de identificação de um animal é sancionada com uma coima que pode ir dos 50 aos 44 mil euros.
Uma das medidas para controlar o abandono passa pela identificação obrigatória de todos os animais de companhia (cães, gatos e furões), através da colocação do microchip e do registo no Sistema de Identificação de Animais de Companhia (SIAC). “A identificação eletrónica é um dos pilares de combate ao abandono, mas continuamos a verificar que a larga maioria dos animais, recolhidos pelos centros de recolha oficiais (CRO) ou por associações zoófilas, não estão identificados”, afirma Alexandra Pereira, diretora do Departamento de Bem-Estar dos Animais de Companhia do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).