A 4.ª Força Nacional Destacada da Companhia de Atiradores Mecanizada recebeu, esta quarta-feira, o estandarte nacional em Vila Real. O grupo composto por 200 militares partirá para a Roménia, no âmbito da missão da NATO, no final deste mês.
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O efetivo é composto por militares dos três ramos das Forças Armadas que realizaram a preparação para a missão no Regimento de Infantaria N.º 13, desde julho, em Vila Real.
A cerimónia de outorga do estandarte nacional juntou, esta quarta-feira, na Praça do Município dezenas de populares que assistiram ao momento protocolar presidido pelo tenente-general, Francisco Xavier Ferreira de Sousa, que substituiu o chefe do Estado-Maior do Exército.
Durante o evento, o tenente-general Francisco Xavier destacou a importância do comprometimento das tropas portuguesas com os acordos internacionalmente assumidos pelo país: “Esta cerimónia representa o nosso valor, porque também projetamos o nome de Portugal para fora. Todos aqueles militares que ali estão vão com certeza mostrar que continuamos a ser um produtor de paz, de segurança e que o nome de Portugal apesar da nossa pequena dimensão é muito mais elevado do que aquilo que a nossa territorialidade representa”.
O grupo será instalado no Caracal, na Roménia, e estará preparado para realizar ações de treino e exercícios combinados com as Forças Armadas da Roménia e outros países aliados, contribuindo para a dissuasão e defesa em território Romeno, no âmbito da NATO e dos acordos bilaterais.
O tenente-general Francisco Xavier, explicou que esta força vai para a Roménia com o intuito de “treinar, ensinar, aprender” e acima de tudo mostrar presença: “Vamos assegurar a segurança daquele povo. Se eles precisarem estamos lá presentes. E acima de tudo estamos a dizer aos nossos cidadãos portugueses: ‘também estamos a produzir a vossa segurança fora das nossas fronteiras’”.
Comandados pelo Major de Infantaria André Valente, a 4.ª Força Nacional Destacada é organizada por uma companhia de atiradores mecanizada, três pelotões de atiradores e uma secção-canhão. A estes se junta um módulo de defesa antiaérea, um módulo de conjunto de informações e um destacamento de apoio que garante ao grupo todo o suporte administrativo necessário à condição das suas operações.
Confiante no sucesso da missão, o Major André Valente ressalva a importância deste evento, que foi um dos últimos momentos protocolares de grande relevância para estas tropas portuguesas: “É um marco no nosso aprontamento. Não deixa de ser uma cerimónia de muito valor e que muito nos honra, de elevada importância para os militares da força, que hoje recebem à sua confiança, à sua guarda, o estandarte nacional, o símbolo máximo da nossa nação”.