No âmbito das limitações ao uso dos telemóveis nas escolas, as associações de pais devem promover ações sobre "a pressão de influencers na aquisição de modelos de comportamento" em contextos como o YouTube ou o TikTok. Os alunos devem aprender a distinguir "fake news" e os professores a identificar sinais de alerta.
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No início do ano letivo, o ministério da Educação, Ciência e Inovação recomendou a proibição de telemóveis nas escolas de 1.º e 2.º ciclos e limites nas do 3.º ciclo e Secundário. A intenção é avaliar o impacto no final do ano. Nesse sentido, a Direção-Geral de Educação publicou esta quarta-feira as "recomendações para o bem-estar digital nas escolas" com guiões para diretores, professores, alunos e encarregados de educação. O recurso a equipamentos digitais é encarado como uma oportunidade de os professores diversificarem instrumentos pedagógicos mas o uso excessivo é apontado como um risco para o sucesso académico e saúde dos alunos.
Cada agrupamento pode definir o seu modelo. Os diretores devem divulgar as regras nas plataformas e regulamentos internos, aprovar um guia de bem-estar digital e um espaço onde os alunos possam comunicar as suas preocupações. Professores, pais e alunos devem melhorar as suas competências.