Ministra do trabalho diz que ciclo de pobreza não se quebra sem "classe média ampla e robusta"

Rosário Palma Ramalho salientou que a reforma laboral será concretizada em proposta de lei a apresentar ao parlamento (Mário Vasa) (Mário Vasa)
Foto: Mario Vasa
A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social defendeu hoje que um ciclo de pobreza estrutural não pode ser quebrado sem uma "classe média ampla e robusta".
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"Nenhum ciclo de pobreza estrutural pode ser quebrado sem uma classe média ampla e robusta. Por isso, no Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), propomos a continuidade da política que começámos há ano e meio" em áreas como a pobreza, inclusão e Segurança Social, disse Rosário Palma Ramalho reiterou, numa intervenção no debate na generalidade da proposta de OE2026.
A ministra sinalizou que este é um orçamento que "não baixa os braços, porque Portugal tem problemas estruturais muito graves que se tem de enfrentar".
Em causa estão os salários e a produtividade abaixo da média europeia, bem como a disparidade salarial entre mulheres e homens, o desemprego jovem e a pobreza ou exclusão social.
Para a ministra, "sem novas receitas, a velha história vai repetir-se", defendendo assim uma "agenda reformista e transformadora que promove criação de riqueza no país mas protege quem se encontra numa situação de vulnerabilidade".
Palma Ramalho salientou também que a reforma "Trabalho XXI" será concretizada em proposta de lei a apresentar ao parlamento.
