O ministro do Ambiente apelou, esta terça-feira, à poupança de água. No fim da reunião da Comissão de Acompanhamento da Seca, Matos Fernandes disse que, nesta altura, não está em causa o abastecimento para consumo humano, mas não é possível "despreocupar" os portugueses sobre o uso daquele bem.
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"Todos temos que estar preocupados para que consumamos a menor quantidade de água possível nos usos mais intensivos, como é o caso da agricultura, da indústria, do próprio consumo humano, no consumo urbano, ou seja, na lavagem das ruas, a rega dos jardins", enunciou. Ao longo deste mês, especificou depois o governante, "trabalharemos com a Associação Nacional de Municípios e com as Autarquias, por causa dos usos urbanos" da água.
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Apesar de ter anunciado que foram dadas ordens para suspender a produção de eletricidade em quatro barragens e proibida a rega numa outra, temos ainda "alguma capacidade de gestão", afiançou Matos Fernandes. "Das bacias principais para a produção de eletricidade, o Douro e o Guadiana, estão acima da média. O Zêzere, Cabril e Castelo de Bode estão abaixo da média".
A expectativa é que chova nas próximas semanas, para se conseguir reverter a situação de seca, que afeta quase todo o território nacional. Até 1 de março será feito um "acompanhamento ao dia da evolução" dos níveis das barragens, podendo vir a ser tomadas "medidas de restrição mais genéricas" numa próxima reunião da Comissão.