Ministro assume que 26 mil alunos não têm todas as aulas. Fenprof estima que sejam 86 mil
Maioria dos horários enviados para contratação direta pelas escolas, na última semana, são em Lisboa e Setúbal, no Pré-Escolar e em Português.
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O ministro da Educação garantiu, ontem, no Parlamento, que “98% dos alunos têm aulas a todas as disciplinas”, pelo número de horários atribuídos. Num universo de 1,3 milhões de alunos, significa que 26 mil (2%) não têm todos os docentes. “Qualquer situação de um aluno a quem falte um professor é de intervenção prioritária”, afirmou, João Costa.
As contas da Fenprof são bem diferentes. Pelo número de horários enviados para contratação por escola, entre 15 e 21 de setembro (1203), cerca de 86 mil alunos não têm todas as aulas, estima o dirigente Vítor Godinho. Um número, frisa, que equivale quase ao máximo registado no ano passado. Nesta semana, em 2022, eram cerca de 78 mil.