João Costa, ministro da Educação, esteve, na manhã desta segunda-feira, em Fafe, para inaugurar as obras de requalificação do pavilhão gimnodesportivo da Escola Professor Carlos Teixeira e, desta feita não teve nenhuma manifestação de professores para o receber.
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Uma visita tranquila onde pôde ver um pouco do que é feito nesta escola e onde anunciou que há 450 escolas, em todo o país, que vão ser requalificadas nos próximos anos, num investimento que deverá rondar os dois mil milhões de euros, em parte financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência.
Sem querer falar com os jornalistas, o ministro discursou durante 18 minutos para valorizar o papel da escola pública que “é hoje um lugar muito mais desafiante, muito mais complexo e muito mais interessante”, pegando com estas expressões em parte do discurso anterior proferido pelo presidente da Câmara Municipal de Fafe, Antero Barbosa, um ex-professor que apontou a “responsabilidade de todos” para o “descontentamento de grande parte dos professores”, lembrando que o que está a faltar não é o investimento nos edificados.
João Costa abordou as grande diferenças entre a educação do passado, onde se excluem os mais pobres e necessitados, para uma escola do presente onde “cabem todos” e onde a “avalanche de informação da era digital está a ser transformada em conhecimento”.
Perante uma plateia onde estavam diretores de escolas e autarcas, o governante enalteceu a descentralização de competências como uma aposta ganha. “Quando se decide em proximidade decide-se melhor e mais rápido. Esta aposta na descentralização tem permitido intervenções de requalificação em várias centenas de escolas e permitiu que se fizesse obra. Temos um parque escolar cada vez mais moderno e adequado às necessidades curriculares”, defendeu.
Depois desta sessão, João Costa seguiu viagem recusando-se a responder às perguntas dos jornalistas.