Vários concursos públicos lançados pelas câmaras para obras nas escolas e nos centros de saúde financiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) estão a ficar desertos por falta de empreiteiros. O ministro da Coesão diz que ou há um reforço de imigrantes na construção civil “ou não há condições de executar”.
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Das 451 escolas que vão ser reabilitadas até 2030, já há 85 que foram selecionadas para obter financiamento no âmbito do PRR. Só que alguns destes concursos não tiveram qualquer proposta de empreiteiros por falta de mão de obra e o Governo está preocupado.
Esta quinta-feira de manhã, no Parlamento, o ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, manifestou preocupação com o problema: “Com os meios que nós temos atualmente em Portugal não vai ser possível executar tudo dentro do prazo. Ou há um reforço de entrada de imigrantes, designadamente para a área da construção civil, ou não há condições de executar estas obras”.