A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) pretende dispensar, até ao próximo ano, 207 dos 6014 trabalhadores que tem atualmente. A medida consta do plano de reestruturação que foi apresentado pelo novo provedor.
Corpo do artigo
A nova direção da Santa Casa de Lisboa, liderada por Paulo de Sousa, apresentou o plano de cortes nos custos à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, aponta o jornal "Público", que avança que de acordo com os dados oficiais, a despesa com pessoal ascendeu a 152 milhões de euros em 2023, estimando-se que ultrapasse os 162 milhões este ano.
A saída dos 207 trabalhadores deve passar por um plano de reformas antecipadas e pré-reformas. Dos 6014 funcionários, 235 têm 65 ou mais anos.
A nova direção, aponta o "Público" apresentou um plano ambicioso, em que se aponta a um resultado líquido positivo de 38,4 milhões de euros já no próximo ano. Além do corte nos custos com pessoal, a instituição prevê também a alienação de património para executar este plano, a ser aplicado ao longo de três anos.