Pedro Madeira Froufe, professor de Direito Europeu, diz que novo "arranjo" do colégio de Ursula von der Leyen visa "permanente cruzamento de temas". Quanto à pasta de Maria Luís Albuquerque, nota que é uma "alavanca” para políticas decisivas.
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As audições para confirmar os comissários terminam terça-feira e ainda terão de passar este mês no plenário do Parlamento Europeu com maioria de dois terços. Mas é da responsabilidade de Ursula von der Leyen a distribuição de pastas, que traz novidades e até mesmo uma sobreposição entre vices e restantes comissários. Pedro Madeira Froufe, professor de Direito Europeu, disse ao JN que o “arranjo” revela uma “mistura transversal de temáticas” e visa o “cruzamento” permanente de temas. Uma lógica em que enquadra “a nova fórmula” de seis vice-presidentes, “que poderão desempenhar o papel de coordenadores de grupo”.
As políticas decisivas do novo mandato ficam nas mãos dos seis vice-presidentes executivos escolhidos por von der Leyen, em vez dos três atuais. São quatro mulheres e dois homens, que trabalharão em estreita colaboração com a presidente alemã e com os restantes 20 comissários.