Luís Montenegro reafirmou, em Viseu, que se demite se não cumprir com a palavra para com os pensionistas, ou seja que as reformas serão aumentadas, de acordo com a lei, que as mais baixas serão atualizadas e será fixado um mínimo de 820 euros para as pensões. “Não quero que os pensionistas tenham receios”, garantiu.
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“Tenho um compromisso inabalável com os pensionistas e os reformados. Não ficarei nas funções de primeiro-ministro se não cumprir com a minha palavra”, reafirmou o candidato da Aliança Democrática (AD), num comício, este domingo, em Viseu.
Luís Montenegro garante que fez as contas e que é possível. “Todos os anos, sem exceções, vamos atualizar as pensões, de acordo com o que está estabelecido na lei. Não quero que os reformados tenham receios de que, nos próximos anos, possa haver, o que quer que seja, que ponha em causa as pensões”, afirmou.
O segundo compromisso da AD para com os pensionistas refere-se às pensões mais baixas. “Vamos atualizar as pensões mais baixas dentro do possível”. E ainda o polémico aumento do referencial do Complemento Solidário para Idosos, lançados por Montenegro, no congresso estatutário do PSD de 25 de novembro, em Almada.
Recorde-se que o valor máximo do Complemento Solidário para Idosos é atualmente de 550,67 euros. Luís Montenegro quer que, numa legislatura, atinja os 820 euros. “Está estudado, está garantido”, deixou claro, o candidato da AD, especificando: “Quem for pensionista e não tiver um rendimento de 820 euros, terá um complemento além da pensão com um valor que lhe permita atingir esses 820 euros”.
Falando também para os jovens, prometeu estancar “a hemorragia” de emigrações, que acredita estar a “hipotecar o presente e o futuro de Portugal”. E prometeu manter-se focado na explicação das medidas do programa do AD, recusando-se a entrar em campanhas concentradas “em pequenas coisas, pequenos episódios”. “O nosso foco é a vida das pessoas. Não viemos para jogos de política ou fazer notícias, viemos para garantir um Estado social que serve os cidadãos, que vale a pena ser produtivo e para que os reformados tenham uma vida digna”, concluiu o líder do PSD.