O primeiro-ministro respondeu por escrito ao Chega e ao Bloco de Esquerda. Já o PS entregou pedido para apurar se chefe do Governo violou exclusividade.
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O primeiro-ministro negou, esta segunda-feira, ter violado o regime de exercício de funções e afastou qualquer influência política em resposta ao Chega e ao Bloco de Esquerda (BE) sobre a Spinumviva. Mas Luís Montenegro não revelou “outros clientes ocasionais” da empresa familiar ou os montantes recebidos, o que não satisfez a Oposição. O PS não recua e mantém a comissão parlamentar de inquérito (CPI).
Nas respostas por escrito aos dois partidos, o chefe do Governo refere apenas que as empresas conhecidas representam mais de 86% da faturação conseguida quando ainda era sócio, ou seja, até junho de 2022. Por ter renunciado à gerência, reiterou não ter exercido “quaisquer outras funções profissionais, remuneradas ou não, além das funções de primeiro-ministro, nem integrado os corpos sociais de quaisquer pessoas coletivas de fins lucrativos”, pode ler-se.