O antigo secretário de Estado do Desenvolvimento Regional do Governo de Pedro Passos Coelho, Castro Almeida, defendeu, este sábado, uma coligação pré-eleitoral de direita para as eleições de 10 de março e um particular cuidado na escolha dos candidatos a deputados do PSD, que têm de ter credibilidade.
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Na intervenção que fez no congresso de Almada, Castro Almeida deixou cinco propostas a Luís Montenegro. Precisamos de uma coligação pré-eleitoral a que devemos juntar também cidadãos independentes de grande relevo para mostrar ao país que o PSD é um partido abrangente, agregador, capaz de abrir espaços.
O antigo presidente da Câmara de São joão da Madeira defendeu também que o PSD tenha particular cuidados na escolha de deputados, que sejam pessoas "com grande credilbilidade". "O PSD tem de ser uma marca de grande credibilidade na política para contrastar com a degradação dos últimos anos", disse.
Outro alerta deixado foi para o cuidado com as promessas eleitorais. "O povo não vai em promessas, não vale a pena fazer muitas promessas, disse, preferindo que as propostas sejam mobilizadoras e apontando algumas prioridades. Reforçar as pensões de reforma, baixar os impostos, recuperar o SNS, apostar no crescimento económico", referiu.
Numa outra intervenção, Luis Menezes, antigo vice-presidente da bancada parlamentar do PSD, defendeu que não é impossivel a direita governar sem ter o apoio da direita radical, dando o exemplo de Miguel Albuquerque na Madeira lidera um Governo com um acordo de coligação com o PAN.
"É possivel ganhar sem extremismos, é possÍvel o PSD governar sem extremismos", disse, apelando a que o PSD não faça promessas que não possa cumprir". "Está toda a gente farta disso", prosseguiu, apelando a que não se diabolizem as propostas dos outros partidos, se forem válidas.