João Ferreira de Almeida, professor emérito, investigador e antigo presidente do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, morreu, esta quinta-feira, em Lisboa.
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Segundo o ISCTE, o velório decorre na sexta-feira a partir das 17 horas na Igreja de Santa Joana Princesa, em Lisboa. O funeral realiza-se no dia seguinte, no cemitério dos Olivais, na mesma cidade, às 12 horas.
Licenciado em Direito, pela Universidade de Lisboa, em 1964, João Ferreira de Almeida lecionou no ISCTE desde a sua fundação, em 1972. Em 1984, doutorou-se em Sociologia nesta instituição, onde realizou provas de agregação em 1992. Foi presidente do ISCTE entre 1992 e 2005, presidente da Associação Portuguesa de Sociologia, membro do Conselho Consultivo da Junta Nacional de Investigação Científica (JNIC), representante português na Comissão Permanente para as Ciências Sociais da European Science Foundation, membro do Conselho Científico para as Ciências Sociais e Humanas da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e diretor da revista "Portuguese Journal of Social Science".
Em 2018 foi-lhe outorgada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior uma Medalha de Mérito Científico pelo seu contributo para o desenvolvimento da ciência e da cultura científica em Portugal.
Em comunicado, a ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, "lamentou profundamente" a morte de João Ferreira de Almeida.
Marcelo recorda "obra incontornável" de João Ferreira de Almeida
O Presidente da República lamentou a morte do antigo presidente do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE) João Ferreira de Almeida, uma "antiga amizade" que deixou uma "obra incontornável na investigação em sociologia".
Em comunicado divulgado na página oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa "lamenta a morte de João Ferreira de Almeida, evocando a antiga amizade, e envia as mais sentidas condolências à família e aos mais próximos". "João Ferreira de Almeida deixa uma obra incontornável na investigação em sociologia, em domínios como: classes e estratificação social; exclusão social e desigualdades sociais; educação e juventude", acrescentou o chefe de Estado.