Polícia Judiciária descarta participação involuntária de terceiros. Consternação na aldeia da família.
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Está afastada a hipótese de crime, ainda que involuntário, na morte de Mariana Cruz, anteontem à tarde, na Escola Secundária de Seia. A jovem de 16 anos, aluna do 11.º ano, preparava-se para sair do pavilhão C com uma colega, quando embateu na porta de vidro do edifício. Entrou em paragem cardiorrespiratória e acabou por falecer pouco tempo depois.
“ Tudo indica que saíra apressadamente e embateu com violência, ao ponto de a porta se estilhaçar e provocar os ferimentos que lhe foram fatais”, disse ao JN o diretor da Polícia Judiciária da Guarda, José Monteiro. Depois do registo da ocorrência pela GNR local, a investigação passou para a jurisdição da PJ, que ontem, com as aulas suspensas por iniciativa da direção da instituição de ensino, ouviu a colega que testemunhou o acidente e outros elementos da comunidade escolar. “Apesar das primeiras informações recebidas, constatámos que a vítima era extrovertida, hiperativa até, não parava quieta, mas que o comportamento era compatível com o padrão habitual naquelas idades”, acrescentou José Monteiro, descartando a intervenção de terceiros no sucedido.