O número de mortos nas estradas de Aveiro disparou este ano de tal forma que o distrito lidera a tabela nacional.
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Segundo os dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), de 1 de janeiro a 7 de outubro, morreram 40 pessoas, enquanto que no mesmo período do ano passado registaram--se 13, um aumento de 207%. O número, baseado em informações da GNR e da PSP, é de tal forma preocupante que a GNR, para além de estar a dar primazia às operações de trânsito, já formou um grupo para "perceber as causas" deste aumento brutal de vítimas mortais, revelou ao JN fonte oficial da Guarda, a entidade responsável pelo patrulhamento de 98% do território e 85% da população do distrito.
Ainda sem explicações concretas para o caso de Aveiro, a GNR aponta como causas do aumento as três mais usuais para todo o território, "condução sob o efeito do álcool, excesso de velocidade e a não utilização de cintos de segurança". Mas há outro fator que pode estar na origem do distrito ter passado do 14.º mais mortal em 2014 para o primeiro em 2015: o desvio do trânsito das autoestradas que passaram a ser portajadas (as ex-Scut A25, A17 e A29) para as estradas nacionais.
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