Portugal registou, na última semana, 158 534 casos e 292 mortes associadas à covid-19. O número de internados diminuiu.
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De acordo com o relatório semanal da Direção-Geral da Saúde (DGS), publicado à sexta-feira, houve 158 534 contágios por covid-19 em relação à semana passada. Este número, relativo ao período entre 31 de maio e 6 de junho, reflete uma diminuição de 15 479 infeções em comparação com o que foi registado no último balanço, referente aos dias entre 24 e 30 de maio.
A maior parte dos casos - 43,9% - foi registada na região de Lisboa e Vale do Tejo (mais 69 545 casos). Segue-se o Norte (45 632), Centro (22 181), Alentejo (6789), Algarve (5558), Madeira (4512) e Açores (4317). Os grupos etários onde se verificou uma maior prevalência da doença foram os dos 40 aos 49 (26 950) e 50 aos 59 anos (24 709).
Segundo o relatório da monitorização da situação epidemiológica da covid-19, a percentagem de testes positivos observada na semana em análise foi de 50,4%, observando-se uma possível inversão da tendência para decrescente.
A incidência a sete dias por 100 mil habitantes é de 1539 casos (menos 9%). O índice de transmissibilidade, conhecido por R(t) está agora em 0,98.
Nos hospitais, estavam 1991 pessoas internadas no dia 6 (último dia em análise), menos 101 do que na semana anterior, com 108 pacientes nas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), mais 1.
Mortes sobem
No que diz respeito à mortalidade da doença, morreram 292 pessoas infetadas, mais 68 face ao último período em análise. A maioria das vítimas tinha 80 ou mais anos (229) e vivia na região de Lisboa e Vale do Tejo (96 óbitos). No Norte, morreram 83 pessoas, no Centro 66, no Alentejo 21, no Algarve 16, nos Açores sete e na Madeira três.
Segundo o relatório, a mortalidade específica por covid-19 registou um valor de 50,1 óbitos por milhão de habitantes a 14 dias, o que revela uma tendência crescente. Este valor é superior ao limiar de 20,0 óbitos definido pelo Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC). "A mortalidade por todas as causas encontra-se acima do esperado para a época do ano, indicando um excesso de mortalidade por todas as causas, embora de reduzida magnitude, associado ao aumento da mortalidade específica por covid-19", lê-se no relatório.