No Dia Internacional da Mulher, que hoje se assinala, o JN dá a conhecer as histórias de Justina Teixeira e de Mónica Araújo, que gerem o negócio da cepa ao copo.
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Ela gere, ela contrata, ela vindima, ela vende... A vitivinicultura duriense tem cada vez mais elas. Ganham terreno num setor tradicionalmente masculino e há casos, como os de Justina Teixeira, em Mesão Frio, e Mónica Araújo, em Armamar, que assumem por completo as rédeas do negócio da produção de vinho, desde a cepa até ao copo. Mas ainda há obstáculos.
Quando, em 2016, Justina passou a gerir a Quinta da Barca, em Vila Marim, Mesão Frio, não se apercebeu logo do “muito difícil” que iria ser mover-se no universo de Baco (deus do vinho, na mitologia romana). “É estranho, porque no início não tive essa perceção. Achei que havia uma abertura que, afinal, não existe”, recorda. Não só por ser um mundo “maioritariamente masculino”, mas, também, por ser “muito tradicional e fechado”.