Milhares de pessoas, na grande maioria mulheres, de todas as idades, desfilam este sábado tarde na baixa de Lisboa pela igualdade.
Corpo do artigo
Este é o terceiro ano em que a Manifestação Nacional de Mulheres se realiza.
Raquel Prazeres, do Movimento Democrático de Mulheres (MDM), adiantou ao JN que a iniciativa se deve à constatação de que "há muitos retrocessos" no que diz respeito à igualdade entre homens e mulheres.
No caso da violência doméstica, Raquel Prazeres considera "uma grande ousadia" um juiz "usar palavras da Bíblia para justificar um injustiça enorme", referindo-se, sem o nomear, ao juiz Neto de Moura.
Mas não é só o protesto contra a violência doméstica que move os participantes. A igualdade nas condições de trabalho e na proteção da maternidade dão o mote a cartazes e a palavras de ordem.
O desfile conta com a presença de pessoas de todo o país, como Aveiro, Seia e do Algarve.