Em alguns centros da Rede Extrajudicial de Apoio ao Cliente Bancário (RACE) o perfil está a mudar e aparecem cada vez mais famílias de classe média.
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São maioritariamente mulheres que vivem sozinhas, com rendimentos abaixo de mil euros, que mais recorrem ao aconselhamento gratuito prestado pelos balcões espalhados pelo país da Rede Extrajudicial de Apoio ao Cliente Bancário (RACE) que existe deste janeiro de 2013. Em alguns centros, como Guimarães, desde o início de 2023, nota-se uma mudança de perfil. São cada vez mais as famílias de classe média, com um ou dois filhos, por vezes com ambos os elementos do casal empregados, a pedir aconselhamento por causa da subida das prestações do crédito para compra da casa.
De acordo com Laura Ferreira, coordenadora do RACE do TRIAVE - Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo do Ave, Tâmega e Sousa, quando o balcão abriu, em 2021, era procurado principalmente por solteiros, até aos 30 anos, com múltiplos créditos, nomeadamente com vários cartões de crédito com pagamentos em atraso.