Passageiros da Grande Lisboa queixam-se de veículos repletos, dos atrasos e do tempo perdido nas viagens.
Corpo do artigo
Quem utiliza transportes públicos na Área Metropolitana de Lisboa sabe que tem de lidar, diariamente, com lotações esgotadas durante as horas de ponta, filas intermináveis nas paragens de autocarro e nas plataformas de embarque e várias horas diárias perdidas nos movimentos pendulares entre casa e o trabalho. Ainda assim, nada disso provoca maior incómodo que a constante supressão de serviços nos transportes ferroviários pelas greves, as avarias de autocarros e os acidentes de viação que param o trânsito durante horas à saída e à entrada da capital.
Na estação intermodal de Sete Rios, onde centenas de milhares de pessoas se deslocam, ao início e ao final do dia, para chegar a Lisboa ou ir para casa, em concelhos limítrofes, as informações de atrasos de comboios soam de cinco em cinco minutos e os passageiros que se encontram nas plataformas de embarque, inconformados, desabafam ser mais um dia de atrasos.