Estudados mais 207 recém-nascidos no âmbito do Programa de Rastreio Neonatal do INSA. Metade dos distritos com acréscimo, com maior variação absoluta em Lisboa.
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Nos primeiros três meses deste ano, o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) estudou 20.782 recém-nascidos no âmbito do Programa de Rastreio Neonatal, num ligeiro acréscimo de 1% face a período homólogo do ano anterior. Com um aumento em metade dos distritos, a maior variação relativa a registar-se em Beja (+16%) e o maior crescimento absoluto em Lisboa (+114 testes do pezinho). Para esta ténue subida foi determinante o mês de março, com o número de recém-nascidos rastreados a aumentar 8%, invertendo a quebra nos dois meses anteriores.
Os dados disponibilizados ao JN pelo INSA mostram que no período em análise foram estudados mais 207 bebés, com Lisboa a manter-se como alavanca da natalidade em Portugal. Naquele distrito foram rastreados mais 114 recém-nascidos (+2%), respondendo por 31% do total de bebés estudados. O Porto, o segundo com maior peso (17%), recuou 0,8%. No extremo oposto, Bragança e Portalegre contabilizaram 124 (+2) e 143 (+10) testes do pezinho.
Explique-se que os dados do Programa de Rastreio Neonatal, apesar de serem um indicador que permite seguir a tendência da natalidade, não correspondem ao número de nascimentos. Os dados oficiais, refira-se, são os do Instituto Nacional de Estatística com base nos registos das conservatórias. Até ao momento, apenas são conhecidos os dados dos nascimentos em janeiro deste ano, num total de 7042 (-1,2% face a janeiro de 2024), abaixo dos 7670 recém-nascidos rastreados pelo INSA (e que podem incluir bebés nascidos em dezembro e estudados no mês seguinte).