Tropas destacadas para a missão da NATO, na Roménia, vivem pela primeira vez quadra natalícia longe da família.
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Ana Isabel Andrade, primeiro-cabo, e Francisco Aparício, segundo-sargento, integram a 4. Força Nacional Destacada (FND) da Companhia de Atiradores Mecanizada, composta por 200 militares, que partiu em novembro para o Caracal, na Roménia.
Para ambos o desafio teve um peso acrescido, porque pela primeira vez representam Portugal no panorama internacional. Quase um mês depois, o balanço da experiência parece ser positivo para Francisco: “Pensava que tanto da minha parte como da parte dos meus familiares ia ser um bocado mais complicado”, mas deixa a ressalva: “também temos de ver que ainda estamos no período inicial. Acredito que os últimos meses sejam mais complicados, por causa da ansiedade de regressar a casa”. Deste curto período Ana Andrade apenas condena o frio que se tem feito sentir com “bastante agressividade”. Explica que “as noites são duras porque as temperaturas chegam a atingir sete graus negativos. Em termos de condições meteorológicas, a Roménia é muito diferente de Portugal”.