“Nem menos, nem mais, direitos iguais”: não há chuva que pare a luta das mulheres
Centenas de pessoas fizeram ecoar vozes de protesto, no Porto, pelas mulheres que sofrem em Portugal e em Gaza. O direito ao aborto em Portugal não foi esquecido na manifestação desta sexta-feira para assinalar o Dia da Mulher.
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A resposta é assertiva quando se lhe pergunta o porquê de celebrar o 8 de Março. “Porque há muitos direitos que ainda não foram alcançados”, diz Catarina Barbosa, uma das organizadoras da Greve Feminista Internacional. O movimento impulsionou manifestações em pelo menos 11 cidades portuguesas. No último dia de campanha, nunca foi tão necessário sair à rua, ouve-se na rua. Porque há mulheres a sofrer em Portugal, na Palestina e um pouco por todo o Mundo, apesar de “as lutas serem diferentes”, dizem. Mas, todas as vozes ajudam.
Debaixo de aguaceiros fortes, centenas de pessoas juntaram-se na Praça dos Poveiros, no Porto, e desfilaram até à Rua de Santa Catarina. Não faltavam diferentes causas nos cartazes e nas vozes: “A nossa luta é todo o dia, somos mulheres e não mercadoria”, “nem menos, nem mais, direitos iguais” e “machistas, fascistas, não passarão”. Além dos guarda-chuvas de todos os formatos e feitios, também as bandeiras da Palestina desafiaram os céus.