Programa que treina população para o fogo teve o crescimento mais baixo de sempre. Nem metade das que já aderiram tem plano de evacuação. Proteção Civil faz balanço positivo mas admite rever as metas. Santarém, Vila Real, Castelo Branco e Braga têm mais desistências do que adesões.
Corpo do artigo
Os programas “Aldeia Segura” e “Pessoas Seguras” travaram a fundo e registaram, no último ano, o crescimento mais baixo desde que foram criados, em 2018. Na contabilidade entre as aldeias que aderiram e as que desistiram, o crescimento foi de apenas 12 novos aglomerados populacionais nos últimos 12 meses e nem metade dos existentes tem plano de evacuação. Bombeiros e especialistas pedem mudanças, mas a Proteção Civil faz um balanço “claramente positivo”.
Todos concordam que o programa “Aldeia Segura” é decisivo para salvar vidas quando um incêndio as ameaça, mas pede-se maior dinâmica e reforço de meios para travar a quase estagnação em que entrou. Em agosto do ano passado havia 2233 populações abrangidas e agora há 2255. Apenas mais 12, segundo o site “aldeiasseguras.pt”, do Governo e da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). Além de se registar o crescimento mais baixo de sempre, o número de aldeias que aderiram está longe das sete mil que são o objetivo para 2030.