Uma neta do magnata da imprensa William Randolph Hearst lançou uma campanha para que a conhecida revista "Cosmopolitan" seja vendida embrulhada em plástico, por causa do seu conteúdo sexual.
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Segundo Victoria Hearst, a linha editorial da revista feminina foca-se demasiado na sexualidade, o que considera poder ter uma influência perigosa nas crianças que a possam ver nas bancas de venda de jornais e revistas. Em consequência, quer que seja embalada, etiquetada e vendida como se fosse uma revista pornográfica.
"Não queremos censurar a Cosmo", garantiu Victoria, mas antes que a direção do grupo, incluindo o patrão William Randolph Hearst III, seu primo, demonstre "coragem" e assuma responsabilidades pelo conteúdo ousado da revista.
Victoria é uma cristã convertida que fundou uma organização religiosa sem fins lucrativos, no Estado do Colorado, no oeste dos EUA.
Criada em 1886 como revista familiar, a "Cosmopolitan" entrou no império Hearst em 1906, para passar a ser uma revista literária.
A sua atual linha editorial remonta a meados dos anos 1960, resultante da impulsão da chefe de redação de então, Helen Gurley Brown, que a transformou em uma publicação mensal para "mulheres intrépidas e divertidas". Foi sob a sua direção que a "Cosmopolitan" se "transformou de [revista] para toda a família em filha de couve sexual", defende Victoria.